sexta-feira, 18 de abril de 2008
É espetáculo e pronto!!!
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Pecados novos a vista???
quarta-feira, 16 de abril de 2008
É mais um caso de comoção pública
Gostaria muito de iniciar este escrito positivamente, no entanto, não posso me iludir e, muito menos, iludir os poucos – diria até raríssimos – leitores/amigos que me acompanham por estas linhas. Apenas me comprometo a não fugir muito da realidade – a de vocês é claro. Falar de comoção pública no Brasil é algo prosaico. Somos um povo solidário com a dor do outro, temos o costume de conversar e conhecer os nossos vizinhos e até, se se fizer necessário, costumamos cuidar daquele a quem nunca vimos antes. Por tudo isso que foi citado, afirmo com veemência que os brasileiros vivem em um perene estado de comoção, esse no sentido extremo da palavra. Geralmente a comoção nacional está relacionada a tragédias que abalam a tão frágil estrutura social sonhada e nos coloca frente aos contratempos da vida real. Um exemplo não muito distante foi o caso de João Hélio, menino de seis anos que foi arrastado por aproximadamente sete quilômetros preso a um cinto de segurança. Não se faz necessário detalhar o acontecido. Acredito que ainda esteja vivo na lembrança dos brasileiros que viram nos noticiários relatos sobre o crime por repetidas vezes. O caso foi moído e remoído pela mídia, sendo, durante quase três semanas, a notícia principal de metade dos noticiários. As manchetes faziam sempre referencia ao crime hediondo que chocou o país e, seguindo a música tocada, o país, de fato, se emocionou com o drama e ficou, como de costume, alarmado. O Brasil, mais uma vez, chorava e clamava por justiça. O desejo era que os bandidos que fizeram a tal atrocidade fossem julgados e condenados. Mais uma vez. Semelhante ao caso de João Hélio é o caso de Isabella Nardoni, menina de cinco anos lançada, supostamente pela madrasta e pelo pai, do sexto andar de um prédio em São Paulo. E mais uma vez o país se comoveu. A justiça é clamada e os brasileiros choram a dor da família. Os noticiários, mesmo sem novidades, voltam a cada edição ao episódio e, assim, como no acontecimento de João Hélio, exibe a revolta compartilhada pelos brasileiros. Poderia citar vários outros exemplos que mostrem o estado constante de comoção pública que esta habituados. Nesses casos os familiares das vítimas não choram sozinhos, sempre há o outro para oferecer as lágrimas, o lenço, o ombro e até mesmo a revolta. O que a meu ver não existe é a ação para mudarmos algo. A comoção por si só não tem adiantado muito. A violência não deixa de ser menos violência e os bandidos – esses criados por nossas displicências e pela ineficiência governamental – não são transportados para um mundo só deles, permanecem aqui, junto a todos nós, podendo nos alcançar ao estender os braços. E aí, de que vale a comoção sem ação? No meu perfil deste alucinado blog eu me denomino alguém iludido que acredita poder encontrar algo que mude o mundo. Esta aí, não é mentira. Realmente acredito que algo pode ser feito. Mas sei que não existe muita disposição para tal, pelo menos aqui no Brasil, é a ele que me refiro. Caminhadas públicas, pressões a autoridades competentes (quais seriam elas?), longos textos cansativos em blogs que não tem leitores – exceto os alunos da disciplina e o professor - poderiam ser um início de algo. Tudo isso, é óbvio, praticado constantemente, independente de qual crime foi cometido e qual região, dessa vez, foi atingida. Devemos mudar de estado. Que tal sairmos da comoção perene e partimos para a ação incisiva e funcional. Vamos parar o trânsito amanhã, na semana seguinte e mais adiante vemos o que pode ser feito.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Seis medidas e fim da briga
segunda-feira, 31 de março de 2008
O Brasil é que sabe tratar bem o turista
Apesar de continuar o desentendimento entre Brasil e Espanha – o Brasil deporta um espanhol para cada 20 brasileiros mandados de volta para cá – o tratamento aos milhares de turistas – independentes de sua naturalidade – não sofreu significativas alterações. Olhando do ponto de vista da economia, tal fato se explicaria pelo simples motivo de o Brasil se tratar de um país turístico e que uma diferenciação brusca no tratamento aos turistas acarretaria conseqüentemente, num rombo – por assim dizer – no nosso ganha pão. Se passássemos a exigir mais respeito as nossas leis aos turistas esses, certamente, arranjariam logo, logo, um país periférico, subdesenvolvido e com vontade (ou seria promessa?) de potência para gastar seus euros, sem sombra de dúvida! Acho que não seria bom para a economia do país e, portanto, as autoridades nacionais não se atreveriam a pensar em tal possibilidade. Olhando do meu ponto de vista – daquele que ninguém se interessa muito, é claro, por fatores óbvios – talvez, o descaso e a falta de providências diante das deportações dos brasileiros que têm ocorrido se trate apenas de falta de amor próprio, já que me parece que a população brasileira – não esquecendo dos órgãos governamentais - não está muito interessada na polêmica. Os noticiários relatam os maus tratos que brasileiros vêm sofrendo antes de serem deportados do aeroporto de Madri e a Polícia Federal não se pronuncia em relação a tais maus tratos. Apenas insiste que a deportação de espanhóis ocorrida nas últimas semanas não se trata de retaliação política – em outras palavras – afirmam que não estamos pagando na mesma moeda. Disso eu já era profunda conhecedora. O que ainda não sei é quando essa realidade vai mudar. O Presidente Lula, num passado nem tão distante, afirmou em um discurso político que “o Brasil desejava, naquele momento, um livre comércio que se caracterizasse pela reciprocidade”, isso em relação aos países desenvolvidos com os quais o nosso país mantinha relações comerciais. Trazendo as palavras de nosso sábio Presidente para a atualidade e, ainda expressando a minha opinião que mais adiante negarei veementemente, essa tal de “RECIPROCIDADE” deveria ser adotada, também, para resolver a questão entre Brasil/Espanha. O clássico “Olho por olho e dente por dente”. Mande de lá os brasileiros de volta que, nada mais justo, mandamos de cá os espanhóis para seu país. Por um outro ponto de vista, o mesmo que me faz dizer besteiras a todo instante, retorno ao meu posto de estudante que deseja um futuro – para si e para seu país e penso que isso seria muito arriscado e poderia vir a abalar o crescimento do país (não disse que negaria tudo). O melhor mesmo é que continuemos educados e bem adestrados, porque não sei se sobreviveríamos sem os Euros e Dólares oriundos dos países que nos expulsa e de suas fronteiras. E que a verdade seja sempre dita. Nós sim, sabemos tratar bem os turistas!!!